Segundo o jornal Expresso, o Colégio de Oncologia denunciou à Ordem dos Médicos o Infarmed — a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde — por este recusar, «no contexto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o acesso a medicação com efeito comprovado na diminuição da recidiva ou no aumento de probabilidade de sobrevivência».

Estes medicamentos encontram-se ainda em fase de avaliação, mas nestas situações é sempre possível pedir autorizações para utilização excepcional, sendo que mais de metade dessas autorizações é recusada.
Segundo a agência Lusa, a «Autoridade do Medicamento assegura que a avaliação das autorizações especiais para uso de fármacos para o cancro tem em conta critérios que são apenas técnicos e clínicos, com base na análise de peritos médicos», mas os médicos temem que a avaliação económica pese consideravelmente nas decisões.