A propósito do Dia Internacional da Democracia, o Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, proferiu uma mensagem, parte da qual citamos:
«’Participação’ — tema do Dia Internacional da Democracia este ano — é uma oportunidade para relembrar que a democracia diz respeito às pessoas. A democracia constrói-se com a inclusão, com o tratamento igual e com a participação. A democracia é um bloco de construção fundamental para a paz, o desenvvolvimento sustentável e os direitos humanos. A verdadeira democracia é uma estrada com dois sentidos que se constrói num constante diálogo entre a sociedade civil e a classe política. Este Dia Internacional da Democracia é uma oportunidade para incentivar todos os governos a respeitarem o direito dos seus cidadãos a uma participação activa, substantiva e significativa na democracia.’»
Portugal é uma democracia e disso devemos felicitar-nos. Como é normal, esta nem sempre responde a todos os requisitos que lhe competem, mas devemos desafiá-la a que o faça. Neste tempo de eleições, por exemplo, em que todos devemos exercer o direito de votar, qualquer que seja a nossa escolha, há uma importante falha no sistema democrático. Não se consegue saber claramente em quem vamos votar. Sim, votaremos no partido da nossa preferência, mas quem são os deputados que nos irão representar na Assembleia da República?
Para tentar colmatar ao menos em parte esta falta de informação, o Portas do Marão vai contactar todos os partidos com listas concorrentes no nosso círculo eleitoral, pedindo que nos enviem uma biografia resumida de cada candidato e simultaneamente umas linhas descrevendo que políticas vão defender para este mesmo círculo, ou seja, que políticas vão defender em nosso nome. Publicaremos as respostas à medida que forem chegando.
Graça Jacinto