Decorreu hoje, no Tribunal de Vila Real, a primeira sessão de julgamento do homem que, de acordo com o Ministério Público (MP), é acusado dos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver da mãe.
O agricultor que começou a ser julgado pelo homicídio da mãe, em Ribeira de Pena, escusou-se a prestar declarações ao coletivo de juízes do Tribunal de Vila Real. O alegado homicídio aconteceu em outubro de 2018, mas o cadáver da mulher de 68 anos foi encontrado dois meses depois, por caçadores.
Em conformidade com a acusação, em Outubro de 2018, em Bragadas, Ribeira de Pena, o arguido terá abordado a mãe para lhe pedir dinheiro. Perante a recusa, discutiu com a ela e, de seguida, terá usado a força física, causando-lhe «lesões que determinaram a sua morte».
Segundo o MP, o arguido mantinha uma relação conflituosa com a mãe e tinha comportamentos agressivos, associados ao consumo excessivo de álcool, tendo agido «com intenção de tirar a vida à sua própria mãe, de forma calculista e insensível, com total indiferença pela vida humana».
O agricultor encontra-se em prisão preventiva e o julgamento prossegue no dia 01 de outubro.