Já é conhecido o resultado dos votos dos emigrantes portugueses nas legislativas portuguesas de 6 de Outubro. Os círculos da Europa e da América elegeram 4 deputados, sendo 2 para o PS e 2 para o PSD.
O número de votantes atingiu os 158 000, o que é uma percentagem muito pequena — 10% — em relação ao número de inscritos nos cadernos eleitorais, que é cerca de 1 500 000.
Tem havido um uma série de protestos e de declarações de votantes que denunciam falhas graves no processo de votação — desde envelopes que nunca chegaram ao seu destino, envelopes devolvidos pelos serviços de correio dos países onde se encontram, até críticas à falta de simplicidade e clareza na maneira de usar esses boletins.
O partido LIVRE já se pronunciou sobre a questão defendendo um inquérito urgente a tempo de reformar o método antes das presidenciais que terão lugar em 2021, pois, diz, «estes resultados não espelham a vontade dos eleitores porque muitos votos nunca chegarão a ser contabilizados devido à abstenção forçada e ao anulamento de votos não intencionalmente nulos».
Também o partido Aliança se pronunciou, convidando os outros partidos a tomarem posição sobre o défice de «cuidado, profissionalismo e respeito pelos cidadãos portugueses que vivem no estrangeiro».